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9 de maio de 2019

Como incentivar o empreendedorismo no Ensino Superior

CONTEÚDO DO POST
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A abertura de negócios inovadores é algo essencial para o desenvolvimento do país como um todo.

E se o jovem é o futuro da nação, como o chavão bem diz, os estudantes precisam ser estimulados e apoiados no caminho do empreendedorismo.

Mas o cenário no Brasil é um tanto desanimador: apenas 38,78% das universidades oferecem iniciativas de empreendedorismo e somente 6,2% tratam do tema de forma profunda.

Em contrapartida, são 56% os alunos interessados em ter acesso a disciplinas correlacionadas, mas que ficam desamparados e sem incentivo para abrir o negócio próprio.

Dentro do Ensino Superior, pouco mais da metade dos professores que são considerados referência em empreendedorismo realmente empreendeu.

Ou seja, eles estão ensinando algo que nunca viveram na prática.

Some a isso o minúsculo índice de 6,3% de professores que de fato procuram se atualizar com profissionais ativos no mercado.

O resultado disso tudo? O ambiente universitário forma profissionais teóricos e desatualizados das tendências tecnológicas.

Educação empreendedora

Com base na pesquisa de universidades, um diagnóstico foi criado, com base nos três principais pilares para a melhora desse cenário. São eles:

  • Jornada do empreendedor: a instituição deve oferecer um ciclo com suporte às diferentes fases do empreendedor, desde discussões introdutórias, passando por práticas de prototipação, até a abordagem de temas como gestão e escala;
  • Acessibilidade: todos sabemos que empreender é muito mais do que abrir um negócio, é a atitude para resolver problemas, por isso as iniciativas universitárias devem ser ofertadas de forma ampla à diferentes públicos;
  • Conexão com o mercado: de nada adianta aprender diversos conceitos que não são úteis para o dia a dia do empreendedor. Além disso, a comunidade empreendedora de determinada região pode ser a maior aliada da instituição, instigando a inovação e criação de uma rede de apoio.

Trazendo a teoria para o lado mais prático, para criar uma Jornada empreendedora e melhorar a conexão com o mercado, que tal convidar mentores do mercado para debater e conversar sobre temas do ecossistema empreendedor? Já que não são todos os professores da área empreendedora que têm a possibilidade de realmente serem empreendedores, é mais do que necessário que a instituição faça a ponte e abra espaço para que os profissionais do mercado auxiliem na formação dos alunos e curem esse déficit.

Ou seja, manter e alimentar o contato dos alunos com mentores do mercado é imprescindível para aumentar as possibilidades de novos negócios e de aprendizado.

Fazer a ponte entre professores e os profissionais que atuam no campo prático também agregará nas informações transmitidas em aula.

A Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, conseguiu criar um programa que é exemplo nessa boa prática.

Empreendedorismo no Ensino Superior

Quando o objetivo é formar um ambiente que dê auxílio ao estudante, a Universidade de Princeton tornou-se referência no assunto.

No início de 2016, a instituição reelaborou as suas diretrizes internas e, assim, passou a dar mais atenção ao tema do empreendedorismo.

Dentre diversas ações, destacam-se a redução de alunos por sala de aula para que debates sejam mais aprofundados e assim o pensamento crítico também, e criação de um comitê composto por professor, alunos, ex-alunos e funcionários que, juntos, têm a função de criar planos de ação de acordo com as necessidades da faculdade.

O comitê criou o fundo para ex-alunos empreendedores que proporciona até cem mil dólares para Startups de jovens empreendedores alumni em forma de dívida conversível.

O fundo já investiu em mais de dez startups bem-sucedidas.

De forma colaborativa, Princenton criou uma agenda empreendedora que atendia a todos os seus agentes, alinhada com os seus ideais, e conseguiu trazer mudanças para a instituição de maneira simples e rápida.

Uma iniciativa muito interessante vinda da Universidade de Houston é a criação de programas de mentoria personalizados.

Funciona da seguinte forma: se o aluno tem bom know-how na área de finanças, ele é chamado para a mentoria em marketing digital para ampliar e diversificar a sua visão como gestor.

Assim, os alunos vão tornando-se profissionais mais completos mesmo que não tenham a finalidade de virem a abrir seu negócio próprio.

Os programas de mentoria são imprescindíveis dentro do ambiente acadêmico, e isso pode ser comprovado já que 60% dos alunos que têm vontade de empreender concordam que os mentores foram essenciais para que surgisse o desejo de empreender.

Além disso, 66,3% dos potenciais empreendedores já procuraram por mentores antes mesmo de abrirem seus negócios.

Vídeo: Empreendedorismo nas universidades brasileiras

Assista o vídeo Empreendedorismo nas universidades brasileiras, e conheça a realidade da educação empreendedora no Brasil a partir do estudo Empreendedorismo nas Universidades, realizado pela Endeavor e pelo SEBRAE.

Link: https://www.youtube.com/watch?v=5lHgdaeaEH4

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Mudança de perfil

São 6% os estudantes que estão empreendendo e os 21% que pretendem empreender.

Sendo assim, é mais do que necessário oferecer suporte com mentorias e programas especializados.

Do total dos já empreendedores, apenas 10% têm a pretensão de ter mais do que 25 funcionários e somente 10,4% deles criaram algo que consideram novo para o mercado nacional.

Se o corpo pedagógico das universidades se dispuser a desvendar os mistérios do mundo nos novos negócios e tornar acessível a discussão sobre o tema, certamente despertaria a imaginação e curiosidade dos 73,3% de alunos que nunca nem pensaram na viabilidade de executar aquela ideia que está guardada na cabeça há tempos e incentivaria a deslanchar projetos dos outros que já estão ou querem empreender.

Por fim, leia mais: Diploma Digital na graduação

Fontes:

https://endeavor.org.br/planejar-crise/

http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/tipoconteudo/empreendedorismo?codTema=2

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