Que o modo de ensinar e aprender tem se transformado ao longo dos anos não é novidade para ninguém. Mas a ascensão tecnológica, aliada aos novos modelos de trabalho e de vida, impulsionam tendências da educação superior que precisam ser observadas pelo gestor educacional.
Há ainda um longo caminho para que o país se fortaleça no que diz respeito à educação superior. Atualmente, segundo levantamento do Instituto Semesp, somente 18,1% dos jovens entre 18 e 24 anos estão matriculados em faculdades/universidades no país.
Potencializar novos formatos de ensino e criar oportunidades pode começar a partir da inclusão das tendências globais no ensino superior. Veja aqui 5 delas:
Modelo híbrido de ensino:
A pandemia acelerou um processo que já vinha se estabelecendo no mercado educacional, especialmente no ensino superior. É cada vez mais comum que as universidades proporcionem soluções de ensino ligadas à tecnologia, como aulas complementares online, ensino intercalando aulas presenciais e híbridas.
O ensino híbrido também facilita o ingresso de alunos das classes menos abastadas, porque facilita a rotina que alia trabalho e estudos. Realizado com planejamento e dentro de uma base bem estruturada, que garanta a qualidade de conteúdo e de transmissão, esse tipo de estrutura deve ser cada vez mais frequente nas universidades.
Essa não é apenas uma tendência, mas um desejo dos estudantes e pode ser crucial na hora da escolha da universidade. A pesquisa Educa Insights revelou, por exemplo, que 55% dos alunos preferem o retorno presencial das aulas apenas em dias pontuais no pós-pandemia, aproveitando esses momentos para aulas práticas e laboratoriais.
Diploma digital:
Já falamos aqui no blog sobre os desafios e as regras relacionadas ao diploma digital, seguindo um padrão internacional, onde a digitalização é frequente, o diploma digital não é só tendência, mas uma obrigatoriedade. A partir de abril de 2022, todas as entidades devem emitir o documento, e para isso precisarão contar com um software de gestão educacional atualizado e que facilite este processo. Para o aluno, a novidade agiliza e desburocratiza a emissão do documento, com total segurança e uma política anti-fraude mais efetiva.
Foco em soft skills:
Se o objetivo da educação superior é preparar os alunos para o mercado de trabalho, as soft skills precisam andar lado a lado com a educação técnica. Recentemente o Linkedin revelou em uma pesquisa com recrutadores de todo o mundo que 92% deles consideram as habilidades emocionais tão importantes quanto o conhecimento técnico.
Já um estudo da Gallup mostrou que 96% dos líderes universitários acreditam que estão preparando os alunos para o ambiente de trabalho, mas apenas 11% dos líderes empresariais concordam com isso. Ou seja: há um abismo entre educação e mercado, que precisa ser transportado. Inteligência emocional, liderança e educação financeira, por exemplo, são questões que devem estar ligadas ao ensino superior, a fim de se formar profissionais mais preparados.
Microlearning:
Também conhecido como aprendizagem de curto prazo, o microlearning tem se tornado cada vez mais frequente. Ele proporciona ciclos de aprendizagem onde o conteúdo é disseminado de forma prática e direta, em pequenas doses. O objetivo é garantir maior foco do estudante, facilitar a aprendizagem e organizar de maneira prática e eficiente os estudos.
O modelo é tendência especialmente entre as novas gerações, que crescem conectadas ao ambiente virtual e que recebem doses cada vez maiores de estímulos visuais.
Vídeos curtos seguidos de conteúdo aprofundado, explicações complementares em poucos minutos, gráficos e materiais interativos são exemplos de materiais utilizados no microlearning.
Segurança cibernética:
Com a expansão tecnológica e a digitalização dos estudos, cabe ao gestor educacional do ensino superior uma preocupação latente com a segurança de dados.
Toda a vida acadêmica do aluno está concentrada no sistema de gestão da entidade, que precisa entregar robustez e confiança para administrar uma missão crítica – em que há uma série de dados conectados e integrados.
Investir em tecnologia nunca foi tão importante e buscar parceiros que estejam preparados para este novo momento da educação superior é essencial. Para saber mais sobre como a tecnologia impacta a rotina das entidades educacionais, você pode conversar com nossos especialistas, basta entrar em contato aqui.